Manhã!
Hoje queria um dia a galope,
De ventos sem camisa...
Santaroza
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Tempo!
Tempo!
Clamam as horas lá fora,
Aqui o tempo emperra,
Súbito, como vento,
Árido como nada.
E as rosas? Perguntas,
Se não as vejo, não sei,
E se sei minto?
Ou passo.
O vidro me envolve,
Embora lúcido,
Eu embotado,
De nada não sei.
E o tempo sucede,
Aqui com vagar,
Embora lá fora,
O vento vigie.
Santaroza
Clamam as horas lá fora,
Aqui o tempo emperra,
Súbito, como vento,
Árido como nada.
E as rosas? Perguntas,
Se não as vejo, não sei,
E se sei minto?
Ou passo.
O vidro me envolve,
Embora lúcido,
Eu embotado,
De nada não sei.
E o tempo sucede,
Aqui com vagar,
Embora lá fora,
O vento vigie.
Santaroza
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
PEITO!
Peito!
Me encanta num conto,
Dos teus mais profundos,
De teus submundos,
Me conta e pronto.
Me de tuas senhas,
Teus guizos e chaves,
Entre agudos e graves,
No silencio me tenhas.
Me banha em tua prosa,
De teus entretantos,
Em teus acalantos,
Que eu sei são de rosas.
Me guarda no peito,
Ao lado das flores,
Junto a teus amores,
Um de teus eleitos!
Santaroza
Me encanta num conto,
Dos teus mais profundos,
De teus submundos,
Me conta e pronto.
Me de tuas senhas,
Teus guizos e chaves,
Entre agudos e graves,
No silencio me tenhas.
Me banha em tua prosa,
De teus entretantos,
Em teus acalantos,
Que eu sei são de rosas.
Me guarda no peito,
Ao lado das flores,
Junto a teus amores,
Um de teus eleitos!
Santaroza
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
2011!
2011!
Tem sido assim,
Dias sem fim,
Uma viagem,
Uma sondagem.
Como flores,
Como amores,
De muitos sabores,
De vários atores.
Perseguindo sonhos,
De caminhos risonhos,
Á sombra do muro,
Num lugar seguro.
Não há uma receita,
Nem desta feita,
É só chão e passo,
Num mesmo compasso.
Não há horizonte,
Nem após o monte,
Talvez eu não saiba,
Talvez não me caiba.
Santaroza
Tem sido assim,
Dias sem fim,
Uma viagem,
Uma sondagem.
Como flores,
Como amores,
De muitos sabores,
De vários atores.
Perseguindo sonhos,
De caminhos risonhos,
Á sombra do muro,
Num lugar seguro.
Não há uma receita,
Nem desta feita,
É só chão e passo,
Num mesmo compasso.
Não há horizonte,
Nem após o monte,
Talvez eu não saiba,
Talvez não me caiba.
Santaroza
NATAL!
Natal!
Que todas as luzes do natal
E que toda a luz natural
Tome tua vida de magia
Como se fora poesia.
Que os anjos digam amém
Que fora não fique ninguém
Que seja de paz e amor
Que tenha cores de flor.
Para que possas repartir
E com todos compartir
Da forma que mandou Deus
A todos os filhos seus.
Que seja um portal de esperanças
Que não te esqueças das crianças
Pra que possam frutificar
Conjugando o verbo amar.
Em fim, que seja grandioso
Sem se esquecer do idoso
Passado de teu futuro
Luz de teu dia escuro.
Santaroza
Que todas as luzes do natal
E que toda a luz natural
Tome tua vida de magia
Como se fora poesia.
Que os anjos digam amém
Que fora não fique ninguém
Que seja de paz e amor
Que tenha cores de flor.
Para que possas repartir
E com todos compartir
Da forma que mandou Deus
A todos os filhos seus.
Que seja um portal de esperanças
Que não te esqueças das crianças
Pra que possam frutificar
Conjugando o verbo amar.
Em fim, que seja grandioso
Sem se esquecer do idoso
Passado de teu futuro
Luz de teu dia escuro.
Santaroza
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
COM AMOR!
Com amor!
Perfuma meu dia com amor
Me dando de teu sabor
Reencosta-te em meu peito
Pra que eu te sirva de leito.
Confunda a minha cabeça
Pra que atônito me esqueça
Do temporal, dos trovões
Dos entreveros anões.
E como quer não quer nada,
Dessa forma enluarada,
Da-me um beijo bem doce,
Liberta-me, como se fosse.
Santaroza
Perfuma meu dia com amor
Me dando de teu sabor
Reencosta-te em meu peito
Pra que eu te sirva de leito.
Confunda a minha cabeça
Pra que atônito me esqueça
Do temporal, dos trovões
Dos entreveros anões.
E como quer não quer nada,
Dessa forma enluarada,
Da-me um beijo bem doce,
Liberta-me, como se fosse.
Santaroza
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
ALMA!
Alma!
Ao sabor da chuva que cai,
Lavada se encontra minha alma,
Peregrina que é das noites escuras,
Viajante dos sonhos de alguns corações,
Morna se deita em lençóis de cetim,
No afã de encontrar o sabor de teu beijo!
Alma minha incauta e incontida,
Sofrida e esfolada das guerras perdidas,
Batalhas de alcovas em noites de lua,
Ao som de pianos de butécos vazios,
Arfas ainda molhada de chuva,
Cansada da luta encharcada de amor!
Santaroza
Ao sabor da chuva que cai,
Lavada se encontra minha alma,
Peregrina que é das noites escuras,
Viajante dos sonhos de alguns corações,
Morna se deita em lençóis de cetim,
No afã de encontrar o sabor de teu beijo!
Alma minha incauta e incontida,
Sofrida e esfolada das guerras perdidas,
Batalhas de alcovas em noites de lua,
Ao som de pianos de butécos vazios,
Arfas ainda molhada de chuva,
Cansada da luta encharcada de amor!
Santaroza
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