terça-feira, 1 de novembro de 2011

Crente!

Crente!


Houve um tempo que eu acreditei,
Hoje prefiro ter certeza!

Santaroza

PRESSA

Pressa!


Ai de mim que tenho essa pressa,
Enevoada de um tempo que urge,
Ai de mim, que assim não vejo,
E se vejo é de relance, de passagem.

Ai de mim que sem raízes, vôo,
E sem chão não me assento,
Ai de mim que sobrevivo,
E assim não vivo, dou passagem.

Ai de mim que tudo me encanta,
Mas que tudo me passa,
Ai de mim se não florir agora,
É primavera lá fora, de passagem.

Santaroza