terça-feira, 10 de abril de 2012

Cristo!

Cristo!

Que a fé
Possa acender
O candelabro da entrada,
E que a luz da paz
Possa iluminar
Todos os teus dias,
Como água
Regando teus sonhos
Nas bênçãos
Do santo Cristo!

Santaroza

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Poema!

Poema!


Tomado que fui pela brisa, de assalto,
Espectadora de mim de olhos incautos,
Fez-me verso a voar por ai...

Tomara que seja como semente de flor,
Tomara que seja como um riso do amor,
E se faça poesia aqui e ali...

Que se tornem veredas de águas de rios,
Que preencham de letras todo vazio,
Estrela cadente no colo de ti...

Santaroza

Marilia!

Marilia.


Lua! Olha fundo em minha alma,
Da-me de beber tua calma,
Que estou farto das tempestades,
E encharcado de saudades!

Lua! Toma-me pela mão tua,
Desveste-me a alma, deixa nua,
Para me libertar dessa paixão,
Estopim de mim, coração!

Lua! Aproveita o véu da noite,
Despeja em mim feito açoite,
Flechas de tua prata,
Antes que a paixão me mata!

Lua! Só me ouve mais um segundo,
Agora sós, somos nos dois no mundo,
Tu a girar andarilha,
Eu a procurar por Marilia!



Santaroza

O vinho que me embriaga!

O vinho que me embriaga!


Bebo das fontes desse teu amor
Chega me esquenta e me da calor
E não tem dia nem hora certa
Me fazes dormir ou me despertas!

Vivo assim pendurado em tuas amarras
Aprisionado pelas tuas garras
Vivo vivendo feito beija-flor
Tens teus espinhos, mas és minha flor!

E olha que tenho asas para voar todo o jardim
Mas não existe flor melhor pra mim
O teu melado é como favo de mel
Estar contigo é pisar no céu!

Por isso bebo até me embriagar
E que me importa se o povo falar
Sou viciado em tua paixão
És o vermelho de meu coração!


Santaroza

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

CHOVIA!

Chovia.

Outrora os ventos sopravam de sul a norte e traziam chuva...
Hoje não sei de que lado sopram, mas trazem saudades...
Então não há um dia se quer que passe sem ter contigo...
Assim como dantes por essas épocas chovia!


Santaroza

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Mulher!

Mulher!


Toda mulher é uma menina,
Se tiver coragem de sonhar ás vezes!

Santaroza

Até!

Até!

Molha-me a roupa o suor da tarde,
A brisa de lá passa longe daqui,
O tempo descansa á sombra do céu,
Quando nuvens incautas passam correndo.

Quero água, quero um banho,
Se possível em um riacho doce,
E depois sorvete de amoras,
Que foram colhidas ainda no orvalho.

Quero um colo alvo por companhia,
De hálito e beijos refrescantes,
E depois entre o céu e a terra,
Amar até depois!

Santaroza

ASSIM!

Assim!


E após a chuva,
Estávamos molhados,
Teu calor me embalava,
Eu a envolvia em beijos.

Se o sol tardasse,
Nos acharia assim,
Envoltos em brasas,
E sem pudores!

Santaroza

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

UM BEIJO!

Um beijo!


E depois refaz a fala,
Ainda de peito arfando,
Com o sorriso ainda molhado,
E na pontinha dos pés,
Olha pra mim e pro céu,
Como se fora voar!

Santaroza

Amor!

Amor!


E não me venha dizer
Que amor é regado
Com lágrimas,
Elas só rimam com dor.
E amor tem que ser
Lavado em beijos!

Santaroza

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

PLÁGIO!

Plágio!


No momento o verso caminha desamparado...
Como se por sobre o fio de minha espada,
Dói-me a alma vê-lo assim desembainhado,
De uma forma tão estúpida e escarrada,

O verso é um parto pelas mãos...
É intimidade e cria de seu criador,
O verso é a voz que se dá ao coração,
É a alma que se descortina em amor.

Por isso junto com ele vai meu nome...
Pois dele sou o pai e o autor,
E a ninguém dou o direito que me tome,
Posto ser ele o fruto de meu ardor.

Podeis de mim roubar até a paz...
Mas estarás causando uma guerra,
Pois por meu verso de tudo sou capaz,
Por ele moveria céus e terra!


Santaroza

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

maçã!

Maçã!



Que não tenha principio ou fim,
Seja constante, mesmo improvável,
Que se vista de couro ou de cetim,
Seja em mim, mesmo indomável.

Porque te quero além fronteira,
Pra lá de toda a nostalgia,
No berço onde nasce a fogueira,
Que me explode nessa alegria.

Porque tu és a fada madrinha,
A esperança que me toca o peito,
A constância e inconstância minha,
A loucura que mora em meu leito.

Não quero que penses no amanhã,
Nosso amanhã se faz agora,
Essa é uma nova maça,
Que te proponho senhora!



Santaroza

ALÉM DO PEITO!

Além do peito!



Ama-me além do seu peito,
Como o pássaro que canta,
Ama-me sem nenhum respeito,
Põem pra fora e me encanta.

Negue se for preciso,
Esconda se for necessário,
Mas entre as paredes e o piso,
Faça de mim seu berçário.

Ama-me em liberdade,
Como se fora andorinha,
Sem nenhuma castidade,
Apenas querendo ser minha.

Declara se for verdade,
Proclama se for de seu gosto,
Sinta-se sempre á vontade,
Para espelhar-me em seu rosto.

Lembre-se só de me amar,
Mesmo que possas mentir,
Sem amor minha vida é mar,
E meu barco pode partir!



Santaroza

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

és tu!

És tu!


Mulher...
O que teria eu a lhes falar,
Se não, apenas confirmar,
Tudo o que suspeitas de ti.
Sou de ti um devotado,
Sou por ti apaixonado,
Porque sei o teu valor,
Porque busco o teu amor!
Mulher...
Tu que sois face de minha alma,
Trajeto de minha calma,
Paz de meus pesadelos,
Sonho de meus apelos,
Musa de meus rascunhos,
Guerreira de meus punhos,
Sabeis quem sois!
Mulher...
Para ti nada mais preciso dizer,
Alem do amor a te dar,
Mas não posso me calar,
E os demais precisam saber,
Sem ti sou vaso vazio,
Sou prado sem flor,
Sou cálice frio,
Sou eu sem amor!


Santaroza

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

É sol!

É sol!


A noite tem medos que me assombram,
Alguns deles tentam se aninhar em mim,
Mas perdem a força quando vêm o sol,
Que emana de teu sorriso!

Santaroza

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Mulher!

Mulher!

Ta na cara, ta no jeito,
Ta fincado no peito,
É como chuva de verão,
Finca brotos pelo chão.

É mais que isso,
É um feitiço,
É doce que me envenena,
É poesia, é teorema.

Faz frio e é calor,
Faz sorrir mesmo em dor,
É sombra de fim de dia,
É banho de água fria.

Sem nenhuma pretensão,
De ser amor ou paixão,
É de seu jeito de ser,
Todo dia floresce.

Contraditório perfeito,
Na cabeça e no peito,
Néga quando mais quer,
É mulher...


Santaroza