sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

maçã!

Maçã!



Que não tenha principio ou fim,
Seja constante, mesmo improvável,
Que se vista de couro ou de cetim,
Seja em mim, mesmo indomável.

Porque te quero além fronteira,
Pra lá de toda a nostalgia,
No berço onde nasce a fogueira,
Que me explode nessa alegria.

Porque tu és a fada madrinha,
A esperança que me toca o peito,
A constância e inconstância minha,
A loucura que mora em meu leito.

Não quero que penses no amanhã,
Nosso amanhã se faz agora,
Essa é uma nova maça,
Que te proponho senhora!



Santaroza

ALÉM DO PEITO!

Além do peito!



Ama-me além do seu peito,
Como o pássaro que canta,
Ama-me sem nenhum respeito,
Põem pra fora e me encanta.

Negue se for preciso,
Esconda se for necessário,
Mas entre as paredes e o piso,
Faça de mim seu berçário.

Ama-me em liberdade,
Como se fora andorinha,
Sem nenhuma castidade,
Apenas querendo ser minha.

Declara se for verdade,
Proclama se for de seu gosto,
Sinta-se sempre á vontade,
Para espelhar-me em seu rosto.

Lembre-se só de me amar,
Mesmo que possas mentir,
Sem amor minha vida é mar,
E meu barco pode partir!



Santaroza

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

és tu!

És tu!


Mulher...
O que teria eu a lhes falar,
Se não, apenas confirmar,
Tudo o que suspeitas de ti.
Sou de ti um devotado,
Sou por ti apaixonado,
Porque sei o teu valor,
Porque busco o teu amor!
Mulher...
Tu que sois face de minha alma,
Trajeto de minha calma,
Paz de meus pesadelos,
Sonho de meus apelos,
Musa de meus rascunhos,
Guerreira de meus punhos,
Sabeis quem sois!
Mulher...
Para ti nada mais preciso dizer,
Alem do amor a te dar,
Mas não posso me calar,
E os demais precisam saber,
Sem ti sou vaso vazio,
Sou prado sem flor,
Sou cálice frio,
Sou eu sem amor!


Santaroza

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

É sol!

É sol!


A noite tem medos que me assombram,
Alguns deles tentam se aninhar em mim,
Mas perdem a força quando vêm o sol,
Que emana de teu sorriso!

Santaroza

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Mulher!

Mulher!

Ta na cara, ta no jeito,
Ta fincado no peito,
É como chuva de verão,
Finca brotos pelo chão.

É mais que isso,
É um feitiço,
É doce que me envenena,
É poesia, é teorema.

Faz frio e é calor,
Faz sorrir mesmo em dor,
É sombra de fim de dia,
É banho de água fria.

Sem nenhuma pretensão,
De ser amor ou paixão,
É de seu jeito de ser,
Todo dia floresce.

Contraditório perfeito,
Na cabeça e no peito,
Néga quando mais quer,
É mulher...


Santaroza