segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Poema!

Poema!


Tomado que fui pela brisa, de assalto,
Espectadora de mim de olhos incautos,
Fez-me verso a voar por ai...

Tomara que seja como semente de flor,
Tomara que seja como um riso do amor,
E se faça poesia aqui e ali...

Que se tornem veredas de águas de rios,
Que preencham de letras todo vazio,
Estrela cadente no colo de ti...

Santaroza

Marilia!

Marilia.


Lua! Olha fundo em minha alma,
Da-me de beber tua calma,
Que estou farto das tempestades,
E encharcado de saudades!

Lua! Toma-me pela mão tua,
Desveste-me a alma, deixa nua,
Para me libertar dessa paixão,
Estopim de mim, coração!

Lua! Aproveita o véu da noite,
Despeja em mim feito açoite,
Flechas de tua prata,
Antes que a paixão me mata!

Lua! Só me ouve mais um segundo,
Agora sós, somos nos dois no mundo,
Tu a girar andarilha,
Eu a procurar por Marilia!



Santaroza

O vinho que me embriaga!

O vinho que me embriaga!


Bebo das fontes desse teu amor
Chega me esquenta e me da calor
E não tem dia nem hora certa
Me fazes dormir ou me despertas!

Vivo assim pendurado em tuas amarras
Aprisionado pelas tuas garras
Vivo vivendo feito beija-flor
Tens teus espinhos, mas és minha flor!

E olha que tenho asas para voar todo o jardim
Mas não existe flor melhor pra mim
O teu melado é como favo de mel
Estar contigo é pisar no céu!

Por isso bebo até me embriagar
E que me importa se o povo falar
Sou viciado em tua paixão
És o vermelho de meu coração!


Santaroza