terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Tempo!

Tempo!


Clamam as horas lá fora,
Aqui o tempo emperra,
Súbito, como vento,
Árido como nada.

E as rosas? Perguntas,
Se não as vejo, não sei,
E se sei minto?
Ou passo.

O vidro me envolve,
Embora lúcido,
Eu embotado,
De nada não sei.

E o tempo sucede,
Aqui com vagar,
Embora lá fora,
O vento vigie.

Santaroza