sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

maçã!

Maçã!



Que não tenha principio ou fim,
Seja constante, mesmo improvável,
Que se vista de couro ou de cetim,
Seja em mim, mesmo indomável.

Porque te quero além fronteira,
Pra lá de toda a nostalgia,
No berço onde nasce a fogueira,
Que me explode nessa alegria.

Porque tu és a fada madrinha,
A esperança que me toca o peito,
A constância e inconstância minha,
A loucura que mora em meu leito.

Não quero que penses no amanhã,
Nosso amanhã se faz agora,
Essa é uma nova maça,
Que te proponho senhora!



Santaroza

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